quinta-feira, 7 de novembro de 2013

RELEMBRANDO - NOTAS ESCONÔMICAS

SE GASTAR, NÃO EMPRESTE – Pois é, quem diria, inspirada no slogan “se beber, não dirija”, a associação que congrega as instituições financeiras está estudando incluir em suas peças publicitárias um alerta do tipo “crédito em excesso pode gerar prejuízo” para alertar a população sobre os perigos do superendividamento. Também inspirada em outra palavra muito em uso no momento, a Febraban está sugerindo a seus filiados a adoção do crédito sustentável em seus anúncios. Afinal, o endividamento insustentável tende a aumentar a inadimplência e também provocar prejuízo às instituições financeiras.
INFLAÇÃO NA META EXPANDIDA - Calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base no Índice Nacional de Preço ao Consumidor – Amplo (IPCA), que atinge famílias com renda de um a 40 salários mínimos, a inflação oficial acelerou de 0,35% em setembro para 0,57% em outubro, mas se manteve dentro da meta expandida de até 6,5% ao ano, já que o índice acumulado nos últimos 12 meses ficou em 5,84%. O indicador para o mesmo período fechado em setembro foi de 5,86. A meta ideal traçada pelo Banco Central é de 4,5%. A boa notícia é que a inflação oficial acumula taxa de 4,38% no ano, ou seja, de janeiro a outubro, igual ao registrado no mesmo período do ano passado. Mas tende a aumentar, porque os preços normalmente são reajustidos para cima nos três meses finais do ano.
CARNES COMO VILÃS DA VEZ - As carnes foram as principais vilãs em outubro, com alta, em média, de 3,17% - chegando a 5,85% na região metropolitana de São Paulo. Outros alimentos importantes na mesa do consumidor também aumentaram, com destaque para o tomate, cuja alta foi de 18,65%, mas atingiu 52,69% na região metropolitana do Rio de Janeiro. Com estes e outros aumentos, o grupo Alimentação e Bebidas subiu 1,03% em outubro, acima dos 0,14% de setembro, e foi o principal responsável pela aceleração da inflação oficial de um mês para o outro.
INFLAÇÃO DA BAIXA RENDA - O IBGE também informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,61% em outubro, depois da alta de 0,27% em setembro. No ano, o indicador acumula alta de 4,25%, e, em 12 meses, avanço de 5,58%, indicando recuo em relação aos 12 meses encerrados em setembro, quando ficou em 5,69%. O INPC se refere à inflação percebida pelas famílias com renda de um a cinco salários mínimos que vivem nas nove regiões metropolitanas pesquisadas. CESTA BÁSICA AUMENTA – Pesquisa mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o preço da cesta básica aumentou em 15 das 18 capitais pesquisadas no mês de outubro. As maiores altas foram registradas no Rio de Janeiro (5,86%), em Curitiba (4,80%), em Porto Alegre (4,35%) e em Vitória (4,06%). Houve decréscimo apenas em João Pessoa (2,06%), Manaus (1,23%) e no Recife (0,08%). A capital gaúcha apresentou a cesta mais cara, com R$ 324,87. Em seguida, aparecem São Paulo (R$ 321,14), Vitória (R$ 313,78) e Rio de Janeiro (R$ 312,90). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 222,55), João Pessoa (R$ 254,45) e Salvador (R$ 256,78).

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