sexta-feira, 20 de setembro de 2013

RELEMBRANDO - NOTAS POLÍTICAS

O LÍDER VOLTOU - Depois de várias semanas praticamente mudo nas sessões, o vereador Luciano Filé voltou a atuar como líder do governo na Câmara Municipal de Fartura, com intervenção em indicações e requerimentos formulados por colegas da oposição, assim como antecipando informações solicitadas ao prefeito Tinho Bortotti, também do PSDB. O líder da bancada tucana é o edil Carlos Rizzo.
DUPLICAÇÃO DA SP-255 – Com tantos deputados tucanos, verdes e petebistas zanzando semanalmente pelos municípios da região servida pela Rodovia João Mellão – Eduardo Saigh, coube a um petista que nunca esteve por esses lados, o deputado Carlos Neder, instalar na Assembleia Legislativa a Frente Parlamentar pela Duplicação da SP-255, da qual é coordenador.
MÉDICO PAULISTA – Em contraponto ao programa Mais Médicos do Governo Federal, o Governo Estadual abriu concurso para a contratação de médicos interessados em trabalhar 40 horas semanais em São Paulo, com salários entre R$ 16 mil e R$ 20 mil mensais, dependendo da produção. O salário atual gira entre R$ 4 mil e R$ 5 mil, mas para apenas 24 horas de trabalho semanais.
GRANDE DIFERENÇA - Enquanto o programa federal seleciona milhares de médicos para atendimento em pequenas cidades do Interior e periferias de grandes cidades, áreas reconhecidamente desassistidas em saúde básica, o concurso paulista vai selecionar 40 profissionais para atendimento apenas na Capital, cidade que concentra o maior número de médicos do País. Os novos contratados serão incentivados a trabalhar em hospitais da periferia.
NOVO SECRETÁRIO - O novo secretário da saúde paulista é David Uip, médico infectologista famoso por atender políticos e celebridades. Ele diz que o Plano de Cargos e Carreira de Médicos no Estado será aprimorado e o profissional será valorizado, com melhores salários. Também se comprometeu a pressionar por reajuste nos repasses do Sistema Único de Saúde (SUS) e resolver a situação das Santas, que recebem metade de seus custos.
MINIRREFORMA - O Senado aprovou projeto para instituição de uma minirreforma eleitoral. Entre as modificações, está a limitação para contratação de cabos eleitorais, a proibição de adesivos, banners e outdoors e a liberação da pré-campanha eleitoral nas redes sociais. O projeto precisa ser aprovado pela Câmara, também em dois turnos, antes do dia 5 de outubro, para valar já nas Eleições 2014.
CABOS ELEITORAIS - Em uma cidade com 30 mil eleitores, cada candidato pode contratar, direta ou indiretamente, até 300 cabos eleitorais. O pagamento é feito ressarcindo as despesas com alimentação. Além disso, o total gasto com a militância paga não pode ultrapassar 10% do arrecadado pela campanha. Nos outros municípios, a cada mil eleitores, pode se contratar mais um cabo eleitoral.
BOCA DE URNA MANTIDA - Entre as principais mudanças estabelecidas pelo texto aprovado pelos senadores, está a tipificação do crime de boca de urna. Já previsto na legislação eleitoral, é punido com seis meses a um ano de detenção, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, mais multa no valor de cinco mil a quinze mil Ufirs.
PROPAGANDA PROIBIDA - Uma das justificativas para aprovar a minirreforma é o custo das eleições. Os senadores decidiram proibir a veiculação de propaganda eleitoral por meio da fixação de faixas, placas, pinturas ou inscrições, aposição de cavaletes e bonecos. Outra mudança foi limitar o tamanho de adesivos dos candidatos. Antes sem limite, agora só podem ter dimensão máxima de 50 centímetros por 40 centímetros.
MICROPERFURADOS - Além disso, fica proibido colar propagandas em carros, com exceção microperfurados até a extensão do vidro traseiro. Outra vedação é o uso de outdoors, inclusive eletrônicos. Quem descumprir a determinação, seja candidato, partido ou empresa, fica sujeito ao pagamento de multa entre R$ 5 mil  e R$ 15 mil.
TWITTER LIBERADO - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu liberar as manifestações políticas no Twitter, com o entendimento de que os tuítes “possuem caráter de conversa restrita aos seus usuários previamente aceitos entre si”. Assim, pré-candidatos podem divulgar seus feitos na rede social sem correr o risco de multas por propaganda eleitoral antecipada.

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