sexta-feira, 27 de setembro de 2013

RELEMBRANDO - NOTAS ECONÔMICAS

DESEMPREGO IBGE - Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a taxa de desemprego no Brasil caiu de 5,6% em julho para 5,3% em agosto, a menor desde dezembro de 2012, quando ficou em 4,6%. Foi segunda queda mensal seguida.
DADOS SEADE-DIEESE - Já a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos (Dieese) e da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) mostrou que a taxa de desemprego no País caiu para 10,6% em agosto, ante 10,9% em julho. Em agosto do ano passado a taxa estava em 11,1%.
METODOLOGIAS - A pesquisa mensal de emprego do IBGE é feita em seis regiões metropolitanas. A Seade/Dieese abrange sete regiões. As metodologias são diferentes, pois o IBGE mede apenas o desemprego aberto, enquanto o Seade/Dieese considera também o desemprego oculto pelo trabalho precário e pelo desalento.
DESEMPREGADOS - Segundo o IBGE, são atualmente 1,3 milhão de pessoas desempregadas nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, 6% a menos que no mês anterior. Enquanto isso, contingente de desempregados no conjunto das sete regiões pesquisadas pelo Seade/Diese foi estimado em 2,355 milhões de pessoas, 69 mil menos que em julho.
EMPREGADOS - Para o IBGE a população ocupada manteve-se estável na casa dos 23,2 milhões de pessoas, sugerindo que não houve aumento significativo na geração de postos de trabalho entre julho e agosto. O Seade/Dieese levantou que a população economicamente ativa das sete regiões metropolitanas pesquisadas ficou em 22,265 milhões de pessoas, 15 mil mais que no período anterior.
CARTEIRA ASSINADA - O número de trabalhadores com carteira assinada, segundo o IBGE, ficou em 11,7 milhões, o mesmo de julho, mas 3,1% maior do que agosto do ano passado. Ou seja, 273 mil empregos formais a mais do que em agosto de 2012.
EMPREGOS GERADOS - A pesquisa do IBGE não detectou novos empregos, mas levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho divulgado na semana passada apontou a geração de 127.648 novos empregos com carteira assinada, resultado 207,9% melhor do que as 41.463 vagas abertas em julho.
RIO NOVO E MACTERA - Com presença assídua em obras rodoviárias na região Sudoeste do Estado, as empreiteiras Vale do Rio Novo e Maqterra figuraram entre as 11 que integram o Consórcio Planalto, vencedor do leilão da rodovia BR-050, entre Goiás e Minas Gerais, a primeira a ser concedida no programa de logística do Governo Federal. Também integram esse consórcio as empresas paulistas Senpar, Construtora Estrutural, Construtora Kamilos, Ellenco Construções, Engenharia e Comércio Bandeirantes, TCL Tecnologia e Construções, além da paranaense Greca. A proposta de tarifa básica de pedágio oferecida foi de R$ 0,04534 por km, um deságio de 42,38% sobre o valor máximo previsto. O grupo vencedor terá direito de administrar a rodovia por 30 anos. O investimento previsto para o trecho no período é de R$ 3 bilhões.
MERCADO AUTOMOBILÍSITCO - Balanço da consultoria Jato Dynamics, com base nos emplacamentos feitos até julho, mostra que o Brasil segue como o quarto maior mercado automotivo do mundo, com pouco mais de 2 milhões de carros licenciados entre janeiro e julho, um crescimento de 2,4% em relação a igual período do ano passado. A China mantém com folga o posto de maior mercado do mundo, com 10,63 milhões de carros vendidos no período, número que supera em 17,8% o volume de 2012. As vendas nos Estados Unidos, segundo maior mercado, seguem em recuperação, marcando crescimento de 8,5% neste ano. O Japão é o terceiro mercado global, mas as vendas no país recuam 8,1% neste ano, somando 3,15 milhões de carros até julho. O mercado brasileiro segue à frente da Alemanha, onde foram vendidos 1,87 milhão de unidades nos sete primeiros meses de 2013 - com queda de 6,8%.
MARCAS MAIS VENDIDAS -  O balanço da Jato também traz um ranking das marcas de carros mais vendidos no mundo, liderado pela Toyota, com 3,7 milhões de unidades até julho. Os volumes da montadora japonesa, contudo, recuam 2% neste ano, enquanto os da Volkswagen, segunda colocada, mostram alta de 7,4%, chegando a 3,4 milhões de carros no período.

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