sexta-feira, 30 de agosto de 2013

RELEMBRANDO - NOTAS ECONÔMICAS


GERAÇÃO DE EMPREGOS - O Brasil gerou 41.463 postos de trabalho com carteira assinada no mês de julho, conforme levantamento do Ministério do Trabalho com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged. Resultado do saldo de 1.781.308 admissões e 1.739.845 demissões. No acumulado do ano foram gerados 907,214 empregos, numa média de 100 mil novos empregos por mês. Nos últimos 12 meses o número de novos empregos gerados no Brasil chega a 918.193. Entre janeiro de 2011 e julho de 2012, o crescimento de empregos foi de +10,24%, com um aumento de 4.513.977 postos de trabalho.
ÍNDICE DE DESEMPREGO - Apesar do fraco resultado na geração de empregos, levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o índice do desemprego brasileiro caiu dos 6% registrado em junho para 5,6% em julho, menor taxa desde fevereiro. É a primeira queda do indicador no ano. A Pesquisa Mensal de Emprego e Desemprego do IBGE mostra que o número de trabalhadores desocupados ficou em 1,4 milhão em julho. A população ocupada chegou a 23,1 milhões e os trabalhadores com carteira assinada no setor privado, a 11,6 milhões. O rendimento real atual ficou em R$ 1.848, 40.
ECONOMIA MOSTRA RECUPERAÇÃO - Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a economia brasileira está em franca recuperação: crescimento de 1,5% no segundo trimestre em relação ao primeiro, que por sua vez tinha sido 0,6% maior que o anterior – quarto trimestre de 2012.  Em relação ao segundo trimestre do ano passado, o crescimento foi de 3,3%. Na comparação com o primeiro trimestre, a economia do país registrou o maior avanço desde o começo de 2010 (2% no 1º trimestre de 2010). Já em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta registrada é a maior desde o primeiro trimestre de 2011 (4,2%). Em valores correntes, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil alcançou a marca de R$ 1,2 trilhão. O IBGE também revisou dados do ano passado: o PIB cresceu 0,8% no quarto trimestre sobre o terceiro trimestre, e não 0,6%, como anunciado inicialmente.
NOVO SALÁRIO MÍNIMO - O Governo Federal está propondo salário mínimo nacional de R$ 722,90 a partir de janeiro de 2014, com um aumento nominal de 6,66%. O novo valor está previsto no faz parte do Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2014, encaminhado pela presidenta Dilma Rousseff para apreciação do Congresso Nacional. “O novo valor incorpora a regra de valorização do salário mínimo que tem sido uma política importante de alavancagem da renda das famílias no Brasil, que tem nos levado a patamares de qualidade de vida muito superiores”, diz a ministra do planejamento Mirian Belchior. Esse valor ainda poderá ser alterado, a exemplo do que aconteceu com o salário mínimo atual, proposto em R$ 670,95 e fixado em R$ 678,00. A proposta orçamentária da União prevê reajuste de 5,71% para as aposentadorias com valores acima do salário mínimo. Assim, o teto será elevado de R$ 4.157,00 para R$ 4.396,00 a partir de janeiro do ano que vem.

ESTIMATIVA DE CRESCIMENTO -  O governo também fez  uma revisão na estimativa do crescimento econômico para 2013 e 2014. A proposta de Orçamento de 2014 foi elaborada considerando que a economia brasileira crescerá 4%. O texto encaminhado ao Congresso prevê ainda superavit primário de R$ 167,4 bilhões (equivalente a 3,2% do PIB), com possibilidade de abatimento de R$ 58 bilhões em gastos com investimentos e desonerações. De acordo com a ministra Mirian Belchior, do Planejamento, o impacto do salário mínimo nas contas do governo será de R$ 29,2 bilhões em 2014.
POPULAÇÃO BRASILEIRA - Estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base em dados referentes ao mês de junho mostra que o Brasil já tem 201.032.714 habitantes, 7.085.828 a mais do que o registrado em julho de 2012. São Paulo é o Estado mais populoso, com 43,6 milhões de habitantes, seguido por Minas Gerais (20,5 milhões), Rio de Janeiro (16,3 milhões), Bahia (15 milhões), Rio Grande do Sul (11,1 milhões), Paraná (10,9), Pernambuco (9,21 milhões) Ceará (8,78 milhões), Pará (7,97 milhões), Maranhão (6,79 milhões), Santa Catarina (6,63 milhões), Goiás (6,43 milhões), Paraíba (3,91 milhões), Espírito Santo (3,84 milhões), Amazonas (3,81 milhões), Rio Grande do Norte (3,37 milhões), Alagoas (3,3 milhões), Piauí (3,18 milhões), Mato Grosso (3,18 milhões), Distrito Federal (2,79 milhões), Mato Grosso do Sul (2,59 milhões), Sergipe (2,19 milhões), Rondônia (1,73 milhão), Tocantins (1,48 milhão), Acre (776,5 mil), Amapá (735 mil) e Roraima (488 mil).

 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário