sexta-feira, 21 de junho de 2013

MARYEL COMUNICA DECISÃO DE SAIR DO PSDB PARA INGRESSAR NA REDE SUSTENTABILIDADE AINDA EM FORMAÇÃO


Ao fazer uso da Palavra Livre durante a 10.ª sessão ordinária desse ano da Câmara Municipal de Fartura, realizada quarta-feira, 16 de junho, o vereador Maryel Garbelotti informou aos pares do Legislativo que está se preparando para deixar o PSDB e ingressar na Rede Sustentabilidade, partido que está sendo criado para dar sustentação a uma possível candidatura da ex-senadora e ex-ministra Marina Silva à Presidência da República nas Eleições 2014.
Desgastado na agremiação tucana desde que decidiu participar da prévia para definição do candidato a prefeito e porque decidiu pleitear a presidência da Câmara Municipal à revelia da principal liderança tucana, Maryel chegou à conclusão de não ter mais clima para continuar no PSDB.
“Estou sem identidade partidária, sem a mínima condição e ambiente para permanecer nesse partido, do qual já senti sinto orgulho”, lamentou o presidente do Legislativo. “Não existe mais diálogo partidário e preciso buscar um ambiente onde possa exercer meu atual mandato com dignidade e respeito”, acrescentou Maryel, descartando a possibilidade de ingressar em um partido já estruturado na cidade.
O ainda tucano comunicou a seus eleitores e à população em geral, que está trabalhando formalmente pela criação da Rede Sustentabilidade, que já possui estatuto registrado em cartório em Brasília, com publicação no Diário Oficial da União. Também já conseguiu o número necessário de assinaturas para ingressar com o pedido de registro junto ao Tribunal Superior Eleitoral.
A rede já angariou mais de 580 mil assinaturas – são necessárias 500 mil –, mas continua com a campanha na expectativa de angariar mais 300 mil manifestações individuais de apoio, para se garantir em caso de impugnações. O pedido será formulado no início de junho, para ser deferido até o final de setembro, para que a nova agremiação possa participar das eleições do ano que vem.
Para demostrar como vive um clima ruim dentro do PSDB, Maryel decidiu retirar as emendas que havia apresentado na expectativa de aprimorar o PLC 22/13, porque ficou sabendo que se projeto fosse aprovado com suas emendas, seria vetado pelo prefeito em prejuízo aos conselheiros tutelares.
Essa informação teria sido passada por um dos participantes de reunião no gabinete do prefeito, com pressão contra aproximação com a Câmara Municipal. Aprovado, o PLC 22/13 altera a redação dos artigos 2.º, 21.º e 29.º da Lei 1.085/2000 e do artigo 4.º da Lei 1.085/2001, para regulamentação dos direitos trabalhistas dos integrantes do Conselho Tutelar e dar outras providências relativas à Política Municipal de Atendimento aos Direitos da Criança e do Adolescente.

 

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