terça-feira, 7 de maio de 2013

RELEMBRANDO - NOTAS POLÍTICAS


CONVENÇÃO TUCANA - A convenção do Diretório Paulista do PSDB realizada no final da semana passada elegeu o deputado federal Duarte Nogueira como o novo presidente da Executiva estadual, em substituição do deputado estadual Pedro Tobias. Mas até se chegar a um acordo foi preciso tecer uma teia que abrigasse todas as tendências partidárias, o que só foi acontecer no final da tarde.
APARANDO ARESTAS - Essa costura foi necessária para estacar a crise aberta com a eleição de Milton Flávio para presidir o Diretório Paulistano do PSDB. Dado como nome certo, o vereador Andrea Matarazzo abriu mão de concorrer para não ser atropelado na votação por uma operação desencadeada pelos secretários Júlio Semeghini (Planejamento), José Aníbal (Energia) e Bruno Covas (Meio Ambiente) à revelia da manifesta preferência de Geraldo Alckmin, José Serra e Fernando Henrique Cardoso.
VIVO E AINDA ATIVO - “Já tive muitos cargos na minha vida e quero ter ainda mais”, pontuou José Serra em seu discurso, sinalizando que ainda sonha com uma candidatura presidencial, a despeito de o pSDB já ter colocado a campanha do senador mineiro Aécio Neves na mídia. “Como presidente estadual, vou estimular o Serra a disputar cargos Afinal, trata-se de uma das maiores lideranças do partido”, prometeu o novo presidente Duarte Nogueira.
NOME ESQUECIDO - Aliás, o nome de Aécio Neves não foi citado por nenhum orador que abordou a situação política nacional durante a convenção do PSDB Paulista. A convenção nacional do tucanato está marcada para o próximo sábado, 18 de maio, em Brasília, tendo o senador mineiro e presidenciável tucano como único – por enquanto – candidato a conduzir os destinos do partido nos próximos anos. Como presidente da legenda, Aécio poderia percorrer o país em campanha disfarçada e sem incorrer em crime eleitoral.
MÁGOA EXPLÍCITA - “Obviamente, com o tratamento que tenho recebido por parte de secretários de governo – porque não são apenas deputados, são secretários de governo – tenho que prestar atenção e refletir”, escancara o vereador Andrea Matarazzo sobre a rasteira que recebeu dos secretários estaduais Julio Semeghini (Planejamento), José Aníbal (Energia) e Bruno Covas (Meio Ambiente) que levou o ex-deputado Milton Flávio à presidência do Diretório Paulistano do PSDB. “Nunca tinha pensado deixar o partido, fiz toda minha carreira no PSDB, mas é muito desagradável você querer ser sócio de um clube que não quer te aceitar ou te hostiliza”, acrescenta Andrea, admitindo a possibilidade de estudar convite para ingressar na Mobilização Democrática, partido criado pela fusão de PPS e PMN. O vereador se sente traído por Alckmin, que lhe prometera acordo, mas teria agido nos bastidores a favor do golpe conduzido pelo secretariado.
COM SLOGAN E TUDO – Alguns analistas vêm com boas chances uma candidatura do ministro da fazenda Guido Mantega ao Governo de São Paulo ano que vem, caso o desempenho da economia siga no mesmo ritmo, o país cresça perto de 3% neste ano, o nível de emprego seja mantido e a sensação de bem-estar geral seja ampla, como argumenta o analista Fernando Rodrigues. Nesse caso, até o slogan do PT já estaria pronto: “Guido vai fazer em São Paulo o que fez pelo Brasil”.
PADILHA SEGUE PREFERIDO – Porém, com a desistência do ministro da educação Aloizio Mercadante, o nome mais forte entre os petistas para sair candidato a governador de São Paulo pelo PT é o do ministro da saúde Alexandre Padilha. Ala que defende sua indicação argumenta que a Saúde melhorou sim em sua gestão e há muitos resultados positivos para embasar seu discurso. Ainda correm por fora o também ministro José Eduardo Martisn Cardoso (Justiça) e o prefeito Luiz Marinho de São Bernardo.

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