terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

RELEMBRANDO - NOTINHAS POLÍTICAS - atualizada


CONTRA O RELÓGIO – Geraldo Alckmin recebeu no Palácio dos Bandeirantes pela primeira vez um prefeito do Interior que havia tomado posse em janeiro. O político chegou ao gabinete do governador com 11 ofícios debaixo do braço, cada um com uma série de pedidos de recurso para sua cidade. Assustado, o governador comentou: “Calma prefeito. Ainda estamos no primeiro mês do seu mandato. Temos muito tempo para resolver isso....”. O recém-empossado rapidamente respondeu: “Não governador. Eu reconheço, prometi demais. Exagerei. Agora não posso perder tempo”.
MERA COINCIDÊNCIA – E notinha acima foi publicada como Contraponto do Painel, coluna editada por Vera Magalhães para a Folha de São Paulo, na edição do dia 04 de fevereiro. Alguma semelhança com os primeiros dias da administração municipal farturense é mera coincidência... Até porque, o prefeito Tinho ainda não teve audiência com o governador no Palácio dos Bandeirantes.
SESSÃO DE CÂMARA – A Câmara Municipal de Fartura volta a se reunir na noite desta quarta-feira, para a realização da segunda sessão ordinária desse ano. Na pauta da Ordem do Dia, o PL 04/13, que dospõe sobre criação do Programa de Estágio de Estudantes de Ensino Superir, Técnico e Médio no âmbito da Prefeitura. O PLC 02/13, que trata da criação de mais sete vagas para o cargo de Assessor I (R$ 857,33 de salário) e de mais três vagas para o cargo de Assessor II (salário de R$ 1.380,73) para serem utilizadas em funções administrativas e operacionais, foi novamente retrirado pelo prefeito.
DA ÁGUA PRO VINHO – Crítico do ‘inchaço infundado’ do quadro de servidores comissionados na administração passada, o vereador tucano Luciano Filé defendeu na primeira sessão legislativa desse ano a aprovação do projeto que trata da criação de mais dez vagas de assessoria injustificada.
TAPAR BURACOS – Filé explicou que as vagas de Assessor II seriam destinadas à contratação do chefe do transporte escolar, do chefe do transporte de saúde e da responsável pela chefia da farmácia do Centro de Saúde. As vagas solicitadas para o cargo de Assessor I seriam utilizadas na contratação de auxiliares de desenvolvimento infantil – ADIs – para prestarem serviço nas creches municipais.
EXPLICANDO – Para os cargos de chefia são necessários a criação de cargos próprios, que podem ser de vencimentos em comissão, segundo a legislação federal em vigor. Já para os cargos de auxiliar de desenvolvimento infantil é necessário fazer concurso público, com definição de atribuições, escolaridade e competência.
NOVO PRESIDENTE – A eleição que vai definir o novo presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo e seus companheiros de mesa diretora está marcada para o dia 15 de março. Ao que tudo indica, o favorito Samuel Moreira (PSDB) será eleito em consenso com a bancada do PT, apesar de os deputados Carlos Giannazi (PSOL) e Major Olímpio (PDT) já terem se apresentado como candidatos.
NÃO É NADA DISSO – Em polêmica entrevista concedida à Folha de São Paulo sobre a atuação da Assembleia Legislava, o presidente em final de mandato Barros Munhoz surpreendeu ao afirmar que a proposição de leis e a fiscalização do Executivo não figuram entre as principais funções do Legislativo. Segundo o deputado tucano, o papel mais importante do parlamentar é a representação do eleitorado junto aos organismos governamentais, porque o Executivo domina sobremaneira a competência de legislar e sem a efetiva participação do Ministério Público não tem como fiscalizar.
PONTOS DE VISTA – “É extremamente aflitivo ser legislador, porque quase ninguém conhece sua atribuição, principalmente a Imprensa”, lamenta Barros Munhoz. "Querem que a gente faça o que é proibido e não querem que a gente faça o que é obrigado", acrescenta. “Todo mundo acha que o papel do deputado é fazer leis e fiscalizar”, pondera, para emendar logo em seguida. “O mais importante dos trabalhos do deputado é ignorado, a representação da comunidade, ser o elo entre o prefeito da cidade onde ele é votado e o governador”, esclarece. “Mas ela (essa função) é ignorada e tachada de politicagem”, pranteia.

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