quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

RELEMBRANDO - NOTAS ECONÔMICAS


GERAÇÃO DE EMPREGOS - Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho mostram que a criação de 28.900 vagas com carteira assinada no mês de janeiro. Um resultado positivo em relação ao dado negativo de dezembro, mas bem abaixo da expectativa de 46 mil vagas esperada pelo mercado e distante das 118.895 vagas geradas em janeiro do ano passado, sem tradicional o reajuste provocado pela entrega de informações em atraso.
PROJEÇÃO DO GOVERNO - O Ministério do Trabalho prevê criação de 2 milhões de vagas em 2013, ante os 1,3 milhões novos empregos registrados em 2012. Isso deve contribuir para manter o desemprego em mínimos históricos e em meio a um contexto de elevação dos rendimentos pagos aos trabalhadores.
TAXA DESEMPREGO - A taxa de desemprego fechou 2012 em 4,6% segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Esse índice apurado em dezembro avançou para 5,4% em janeiro, porém, dentro da margem de estabilidade e bem próximo à média de 5,5% registrada para o ano passado. A taxa de janeiro foi a mais baixa para o mês desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego, em 2002.
MASSA OCUPADA - A população ocupada somou 23,1 milhões em janeiro, uma queda de 1,2% em relação a dezembro de 2012, o mesmo que 293 mil pessoas ocupadas a menos. Em relação a janeiro de 2012, houve crescimento de 2,8% na população ocupada, o equivalente a mais 631 mil ocupados no mercado de trabalho.
DESOCUPADOS - Em janeiro, a população desocupada no País totalizou 1,3 milhão de pessoas, um aumento de 17,2% em relação a dezembro de 2012, o equivalente a mais 195 mil indivíduos à procura de emprego. Na comparação com janeiro do ano passado, houve alta de 1,4%, 18 mil pessoas a mais.
CARETEIRA ASSINADA - Já o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou em 11,6 milhões em janeiro, ligeira alta de 0,1% ante dezembro, com oito mil novos empregados formais. Na comparação com janeiro de 2012, houve aumento de 4,1%, um adicional de 459 mil postos de trabalho com carteira assinada.
SEAD/DIEESE - A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou para janeiro uma taxa de desemprego de 10%, também estável em relação ao índice de 9,8% apurado em dezembro.
OUTROS DADOS - No mês passado, o total de desempregados no conjunto das sete regiões onde a pesquisa Seade/Dieese é feita somou 2,25 milhões de pessoas, 44 mil a mais do que em dezembro. O estudo mostrou que houve redução de 60 mil postos de trabalho, contra os 16 mil que conseguiram vagas de emprego estável. O total de ocupados nas sete regiões investigadas foi estimado em 20,2 milhões e a população economicamente ativa em 22,5 milhões.
DIFERENCIADAS - Assim como o Dieese e a Fundação Seade, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga levantamento mensal sobre o desemprego no país. No entanto, as taxas apresentadas nas duas pesquisas costumam ser diferentes, devido aos conceitos e metodologias usados. O IBGE, por exemplo, leva em conta somente o contingente de trabalhador que procurar emprego. Já o Seade/Diese também considera desempregado o trabalhador que se sustenta fazendo bicos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário