segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

RELEMBRANDO - NOTAS POLÍTICAS


EXTINÇÃO DE CARGOS – O jornal Estadão publicou na edição da quinta-feira passada a matéria ‘Justiça decreta extinção de 12.434 cargos políticos em 78 municípios de São Paulo’. Na maioria cargos de ocupações técnica, operacional e administrativa, de provimento efetivo e com preenchimento por meio de concurso público. Mas que estavam sendo tratados como cargos de assessoria ou de confiança, com provimento comissionados.
ALGUNS EXEMPLOS – Entre algumas irregularidades apontadas pelo Ministério Público destaque para os cargos de agente de crédito municipal, chefe de serviços de fiscalização de tributos e posturas municipais, assessor de diretor ou coordenador, chefe de gerenciamento da patrulha agrícola, chefe do serviço de cadastro único e por aí afora.
O QUE DIZ A LEI – A legislação permite a contratação como comissionados apenas de servidores em cargos de estrita confiança do prefeito, como secretário, coordenador ou diretor de áreas, assessoramento direto e chefia ou encarregado de setor e diretoria – de escola, por exemplo. Cargos com funções técnicas, burocráticas, operacionais ou profissionais são considerados do cargos de servidores permanentes, com admissão mediante aprovação em concurso público.
CASOS ESPECÍFICOS – Em Fartura o prefeito Tinho Bortotti nomeou Flavio Soares para o setor de compras e Juninho do Táxi para a tesouraria da Prefeitura. Cargos técnicos com titulares admitidos por meio de concurso público, no caso, os servidores Flavio Cateto (Compras) e José Luiz Castro (Tesouraria).
CRIANDO FANTASMAS – E fica no ar a seguinte pergunta: O que fazer com esse dois servidores efetivos assim que voltarem das férias? Remanejar para outra área? A lei não permite! Deixar no mesmo setor, sem fazer nada? Pode ser, mas aí o prefeito estaria criando funcionários fantasmas, expediente tão criticado na campanha eleitoral. 
NOMEAÇÕES FANTASMAS - Outra pergunta que não quer se calar: Quando e onde serão publicadas as portarias de nomeações dos servidores em cargos de confiança da Prefeitura Municipal de Fartura. Até agora não saiu nada nos jornais e nem no mural do Paço Municipal. Lembra o episódio das nomeações fantasmas do Senado Federal, que quando descobertas pela Imprensa fizeram rolar cabeças de gente graúda.

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