quarta-feira, 13 de junho de 2012

RELEMBRANDO - NOTINHAS POLÍTICAS E ELEITORAIS


ACORDO PSDB E PPS - Está praticamente sacramentada a primeira coligação para a disputa das Eleições 2012 no município de Fartura, com uma chapa encabeçada por Tinho Bortotti (PSDB) e Pedro Queiroz (PPS). O pré-acordo, como anunciou o presidente tucano Carlinhos Vidraceiro em entrevista ao Jornal da Comunidade, foi fechado e a convenção conjunta marcada para o próximo domingo, dia 24 de junho.
IMPLOSÃO ANUNCIADA – como o PPS também tinha um pré-acordo com o PT, a negociação com o PSDB foi traumática e a legenda ameaça implodir. O presidente Romário de Lima anda ameaçando entregar o cargo para o vice Marcelo Andrade, patrocinador do acordo com o PSDB, com apoio do vereador Doriveti Gabriel. Ou melhor, ‘pré-acordo’ como disse Carlinhso, ao ser lembrado pelo repórter Henrique Outreiro que o PPS largou o PSDB na mão na eleição passada.
ESNOBANDO – Apoiado por 229 correligionários na eleição passada, o suplente João de Chechi (PMDB) esnobou o Legislativo e abriu mão de assumir a cadeira até então ocupada por Ricardo Garcia (PP), licenciado por 30 dias para oficialmente tratar de assuntos particulares. Edna Amaral (PMDB) já foi convocada, mas comenta-se que também não vai assumir. Jorginho da Rádio é o próximo e depois Claudião da New Car.
COBAIA NÃO – João de Chechi argumentou em entrevista ao Jornal da Comunidade que ‘não é cobaia’ de Ricardo Garcia (PP) para assumir o cargo num momento crítico e chamar para si uma responsabilidade que o titular está fazendo questão de passar para frente, sob a alegação extraoficial de que está sendo fortemente pressionado para não relatar e nem votar o parecera da Comissão Especial que investiga possíveis irregularidades no setor de transporte escolar.
IMPROBIDADE – O vereador Pedro da Delegacia (PT) protocolou no Ministério Público em Taquarituba denúncia de improbidade administrativa contra o prefeito Miderson Milléo (PSDB) por mandar pintar prédios púbicos com cores que ressaltam sua marca pessoal às vésperas do início de um processo eleitoral municipal, contrariando os princípios de moralidade e impessoalidade que norteiam os preceitos da gestão pública republicana. A iniciativa do prefeito soa aos olhos da opinião pública como claro indício de obter vantagens eleitoreiras.
PROPAGANDA – Em outra ação Pedro da Delegacia questiona a extemporânea participação do prefeito Miderson Milléo nas visitas aos bairros promovidas pelo evento ‘Prefeitura Mais Perto de Você’, na intenção de fazer média com a população com claros indícios de propaganda da administração com fins eleitoreiros. Essa iniciativa de visita aos bairros é suspeita, segundo o vereador petista, porque começou justamente à vésperas do processo eleitoral.
MENSALÃO – A Supremo Tribunal Federal (STF) se rendeu às pressões da grande imprensa e marcou o início do julgamento do famoso caso de uso de caixa dois em campanha eleitoral conhecido como Mensalão para o início agosto. Segundo José Dirceu, esse julgamento será uma batalha política para incriminar o PT perante a opinião pública. No entender o ex-ministro, uma das estrelas do 16º. Congresso da União da Juventude Socialista, é preciso evitar que a ditadura da mídia imponha o veredito de seu próprio julgamento aos ministros do STF. Para evitar essa intromissão, só indo às ruas defender os princípios constitucionais e a efetiva independência do Judiciário.
PRESSÃO – “A grande imprensa tomou um pouco de partido nessa questão do mensalão”, avalia o advogado Márcio Thomaz Bastos. “Ela elevou a um ponto simbólico muito forte esse mensalão que vai ser julgado [do PT], deixando de lado os outros mensalões [do PSDB de Minas e do DEM de Brasília]”, acrescentou o renomado jurista em entrevista televisiva à repórter Mônica Bergamo e ao sociólogo Antonio Lavareda. No entender de Thomaz Bastos, agora advogado do contraventor Carlinhos Cachoeira, a imprensa “deve ser criticada quando erra”. E, na opinião dele, “essa ênfase que está se dando a esse julgamento [da ação penal do mensalão] parece errada”.
ABSOLVIÇÃO – Condenado pela mídia no tsunami de denuncismo que assolou o início do Governo Dilma e obrigou a presidenta a antecipar uma faxina e reformar antecipadamente seu ministério, o ex-ministro do esporte Orlando Silva foi inocentado e absolvido pela Comissão de Ética da Presidência de todas as acusações e insinuações que pesavam sobre ele. A grande imprensa nada noticiou sobre isso. “O processo contra mim, motivado pelas mentiras da revista Veja, foi arquivado por falta de provas”, comemorou Orlando Silva ao saber do desfecho. Ele promete ir até as últimas consequências na Justiça contra seus detratores.


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