sexta-feira, 27 de abril de 2012

RELEMBRANDO – EMPREGO E DESEMPREGO

DESEMPREGO IBGE – Pesquisa mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que a taxa de desemprego no Brasil chegou a 6,2% em março, contra os 5,7% registrados em fevereiro. O resultado, porém, é o melhor para o mês de março em toda a série histórica iniciada em 2002. Este é o quarto mês de alta da taxa que, em dezembro, estava em 4,7%.
OUTROS DADOS – Ainda segundo o IBGE, população desocupada de 1,5 milhão de pessoas cresceu 8,8%ou seja, são mais 122 mil pessoas procurando trabalho. Já a população ocupada de 22,6 milhões permaneceu estável na comparação com fevereiro. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado não registrou variação na comparação com fevereiro e permaneceu em 11,1 milhões. Na comparação anual, houve uma elevação de 3,7%, representando um adicional de 394 mil postos de trabalho com carteira assinada.
TEMPORÁRIOS – Segundo o gerente do levantamento, Cimar Azeredo, o aumento pode ser explicado pelo desligamento dos trabalhadores temporários contratados no final do ano. Nos anos anteriores, o mesmo efeito foi registrado no período. “A expectativa agora é com relação ao mês de abril e os seguintes, que tendem ser de queda, segundo as pesquisas”, analisa.
DESEMPREGO SEADE/DIEESE – A taxa de desemprego apurada pela pesquisa mensal Seade/Diese realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e do Departamento Intersindical de Estudos Sócio Econômicos (Dieese) aponta que o índice de desemprego nas sete principais regiões metropolitanas do País subiu de 10,1% em fevereiro para 10,8% em março.
METODOLOGIAS – A diferença na metodologia utilizada pelo IBGE e pelo Seade/Dieese explica a discrepância entre os números. Para o IBGE, a pessoa que faz bicos ou tem um emprego temporário está empregada. Ou seja, só considera desempregada a pessoa que está há mais de 30 dias procurando emprego. Já o Seade/Dieese divide o desemprego em três categorias: aberto (quanto as pessoas procuram emprego), oculto por desalento (pessoas que não procuraram trabalho nos últimos 30 dias por uma série de motivos) e oculto por trabalho precário ou bicos.
EMPREGOS CAGED – A pesquisa mensal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho registra a criação de 111.746 vagas com carteira assinada durante o mês de março em todo o Brasil. O saldo é resultado de 1.881.127 admissões e 1.769.381 desligamentos, ambos os maiores para o período.
COMPARAÇÕES – O número de empregos gerados em março representa um aumento de 20,5% em relação ao mesmo período de 2011, quando foram criados 92.775 postos. Mas é inferior às vagas geradas em fevereiro: 150.600.
ACUMULADO ANUAL – No acumulado do ano o emprego cresceu 1,17%, representando um acréscimo de 442.608 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, houve aumento de 1.761.455 postos, o que equivale à expansão de 4,82% no número de empregos celetistas do país.

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