quarta-feira, 18 de abril de 2012

POLÍCIA CIVIL COMEMORA MAIOR APREENSÃO DE ENTORPECENTE JÁ FEITA EM FARTURA

Ação do Setor de Investigação da DelPol culmina na apreensão de 1,17kg de pasta básica de cocaína comumente conhecida como crak, mais uma pequena porção de maconha e um deschavador de madeira

 A Polícia Civil de Fartura fez na manhã da última quarta-feira a maior apreensão de entorpecente em sua história recente: 1,17 kg de pasta básica de cocaína comumente vendida como crack, mais uma pequena porção de maconha.
Para se ter uma ideia da importância dessa ação conduzida pelo Setor de Investigação da Delegacia de Polícia (DelPol) através dos agentes Ari e Valter, em todo o ano passado foram apreendidos apenas 600 gramas de entorpecentes, incluindo crack, maconha e cacaína.
A investigação teve início por intermédio de uma denúncia anônima. Confirmada a veracidade dos fatos, os investigadores Ari e Valter aguardaram o momento certo para fazer a abordagem do suspeito, que aconteceu por volta de 10 horas, na Rua São José, Vila de Fátima.
Com o suspeito identificado pelas iniciais C.C.R.G. foram encontrados dois baseados, cigarros feitos com maconha. Mas na busca realizada nas imediações a denúncia de tráfico de entorpecente foi confirmada, com a localização de um quilo e dezessete gramas de pasta básica de cocaína, comumente chamada de crak.
Embalado em forma de tijolo, o flagrante é identificado por uma imagem do Super Homem e a inscrição Pancadão. Também foi apreendido um aparelho de madeira usado para esfarelar maconha, conhecido como deschavador.
O suspeito foi indiciado por tráfico de entorpecente pelo delegado Dr. José Henrique Ribeiro Júnior e encaminhado para a Cadeia Pública de Sarutaiá, onde se encontra à disposição da Justiça.
O CRACK – É uma droga com efeito de euforia mais forte do que o da cocaína, após o que produz muita depressão, o que leva o usuário a usar novamente para compensar o mal-estar, provocando intensa dependência. Não raro o usuário tem alucinações e paranoia com ilusões de perseguição.
O nome deriva do verbo ‘to crack’, que, em inglês, significa quebrar, devido aos pequenos estalidos produzidos pelas pedrinhas ao serem queimados, como se quebrassem. A fumaça produzida pela queima da pedra de crack chega ao sistema nervoso central em dez segundos, devido ao fato de a área de absorção pulmonar ser grande e seu efeito dura de três a dez minutos.
Em grande maioria, depois de viciado o usuário passa a cometer pequenos furtos para sustentar o vício. Essa ação é considerada pela Polícia como o primeiro passo para o ingresso no crime, com a repetência de delitos cada vez mais graves.

Um comentário:

  1. Parabéns pelo feito. Combater o crime é dificil em um país que tem nova democracia.

    ResponderExcluir