RELEMBRANDO – NOTAS ECONÔMICAS

IOGURTE FARTURENSE – O considerado produtor de leite Acácio Pereira dos Santos convida a população farturense para conhecer nesta quinta-feira, na Feira da Lua, a linha de iogurte natural que está começando a produzir de forma familiar. Acácio, para quem não sabe, é reconhecido como produtor de leite de excelente qualidade.

DESEMPREGO RECUA – O dado principal da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE indica que a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país caiu para 5,8% em outubro, ante os 6% verificados em agosto e setembro. A menor taxa para um mês de outubro desde a reformulação da pesquisa em 2002. O levantamento ainda mostra que número de pessoas ocupadas soma 22,7 milhões, contra 1,4 milhões de desocupadas. Na relação com outubro de 2010, ocorreu elevação de 1,5% nessa estimativa, representando um adicional de 336 mil ocupados em doze meses.

EMPREGOS GERADOS – Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho mostram que a economia brasileira criou 126.143 postos de trabalho com carteira assinada em outubro. Uma queda de 39% em relação a setembro, quando foram gerados 209.078 empregos formais. Fruto das medidas adotadas no primeiro semestre para conter a inflação e redução do ritmo de algumas atividades devido à crise que ronda a Europa e tem reflexo em todo o mundo. No ano, foram abertas 2.241.574 novas vagas.

ARRECADAÇÃO RECORDE – A arrecadação de tributos federais atingiu R$ 88,7 bilhões em outubro, um crescimento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado e recorde para o mês, de acordo com a Receita Federal. Em relação a setembro, a alta foi de 17,6%, já descontada a inflação do período. De janeiro a outubro, o crescimento é de 12,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O total arrecadado soma R$ 794,3 bilhões.

INDÍCIOS DE SEGREGAÇÃO – Pesquisa do Instituto Data Popular mostra um dado preocupante: desejo de segregação econômica e social e, por conseqüência, racial. Pois bem, confira: 48,4% dos consumidores entrevistados acham que houve uma piora na qualidade dos serviços depois que a classe média emergente, passou a frequentar novos lugares. Os descontentes são em grande maioria brasileiros da classe média tradicional.

DESEJOS QUATROCENTÕES – Os ‘tradicionalistas quatrocentões’ reclamam do aumento da fila nos cinemas - 62,8%; dizem que preferem frequentar ambientes com pessoas de mesmo nível social - 49,7%; entendem que as empresas deveriam oferecer produtos diferentes para ricos e para pobres - 55,3%; acreditam que pessoas malvestidas deveriam ser barradas em alguns estabelecimentos -16,5%; acham que a existência de estações de metrô aumenta a frequência de pessoas indesejáveis em determinadas regiões - 26,4%; e defendem todos os estabelecimentos deveriam ter elevadores separados - 17,1%.