quinta-feira, 15 de setembro de 2011

RELEMBRANDO – NOTAS ECONÔMICAS

POSTOS DE TRABALHO – Pesquisa mensal do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgada quarta-feira pelo Ministério do Trabalho, revelou que no mês de agosto foram criadas 190.446 mil vagas com carteira assinada em todo o Brasil. Um número maior do que o registrado em julho (157 mil), mas menor do que junho (215 mil), maio (252 mil) e abril (272 mil). Em agosto do ano passado foram 299.415 empregos gerados. Número 36,3% maior do QUE agora.
ACUMULADO DO ANO – O Ministério do Trabalho registra a criação de 1.825.000 empregos formais entre os meses de janeiro e agosto. Bem menos que os 2.195.000 do mesmo período no ano passado. A meta é fechar o ano com algo entre 2,7 milhões e 3,0 milhões de novos postos. De janeiro de 2003 a julho de 2011, período do governo petista, foram gerados 17,2 milhões de postos de trabalho em todo o Brasil.
VENDAS NO VAREJO – As vendas no varejo aumentaram 1,4% em julho com relação a junho, segundo Pesquisa Mensal do Comércio realizada pelo IBGE. Resultado do emprego forte e da renda em alta registrados em abril, maio e junho. Mas a tendência é de queda, por diversos motivos. Em 2010 a expansão do volume de vendas foi de 10,9%. No acumulado dos últimos 12 meses, recuou para 8,5%. A recuperação, no entanto, virá com as vendas de final de ano. Pelo menos é o que espera.
ECONOMIA CRESCE – Outro indicador econômico divulgado nesta quarta-feira foi o Índice de Atividade do Banco Central - IBC-Br. Ele mostrou que a economia brasileira voltou a crescer em julho, depois da queda registrada na atividade no mês anterior. Foi de 0,46%, mas, como houve forte redução em junho, o crescimento bimestral foi de apenas 0,1%, na comparação com abril-maio. O indicador BCB-Br sinaliza o comportamento do Produto Interno Bruto – PIB. Portanto, se ano terminasse em julho, a economia teria crescido 4,52% nos últimos 12 meses. No período de janeiro a julho, o crescimento acumulado é de 3,68%. Se chegar a 4% em dezembro, ótimo.
RESULTADOS – Muitos desses resultados refletem medidas adotadas pela equipe econômica do Governo Federal para desacelerar a economia e conter o arroto inflacionário registrado nos primeiros meses do ano e preparar o País para enfrentar mais uma crise internacional provocada por instabilidades nos Estados Unidos e na União Européia. Portanto, uma desaceleração programada! Algumas dessas medidas, como elevação da taxa de juro básico, já foram revistas e a Selec teve corte de 0,50% em agosto.
CONSUMO E PRODUÇÃO – Cantado em versos e prosa por alarmistas, o rescaldo da crise econômica internacional iniciada em 2008 será novamente enfrentado no Brasil com incremento ao consumo interno e incentivo à produção industrial. “Nós sabemos que a melhor forma de resistir à crise no Brasil é continuar consumindo, produzindo, investindo em infraestrutura, plantando, colhendo e assegurando às nossas indústrias o seu componente nacional”, receitou a presidenta Dilma Rousseff ao participar de evento em Araçatuba no início da semana.

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