Com a adesão de dois governadores (Omar Aziz - AM e Raimundo Colombo - SC), cinco vice-governadores, dois senadores (Kátia Abreu - TO e Sérgio Petecão - AC), 41 deputados federais e dois prefeitos de capitais (Gilberto Kassab de São Paulo e Cícero Almeida de Maceió), além de dezenas de deputados estaduais e vereadores, o Partido Social Democrático (PSD) está nascendo bem mais forte do que se esperava.
Até mesmo o senador tucano Aécio Neves (MG) está se aproximando do novo partido, de olho em apoio para uma eventual candidatura na próxima eleição para presidente. José Serra, se não flerta abertamente com o aliado Kassab, também nada está fazendo para evitar que parlamentares tucanos abandonem o ninho.
Se for candidato e prefeito de São Paulo, com certeza terá apoio de PSD. O ex-governador, acredita-se, também vê no novo partido importante instrumento para frear a ânsia de poder que tomou conta do governador Geraldo Alckmin, que vem se empenhando em descontruir não só e liderança de Serra dentro do PSDB, como as vitrinas por ele construídas como governador, principalmente nas áreas de saúde e educação.
Depois que for formalmente criado, em junho, o PSD vai engrossar a base aliada ao governo da presidenta Dilma Rousseff. Comenta-se que mais um governador, um vice, quatro senadores e quatro deputados federais cogitam ingressar no novo partido.
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