sexta-feira, 13 de maio de 2011

AMBIENTALISTAS FAZEM JOGO DOS RURALISTAS AO INVIABILIZAREM PEQUENAS PROPRIEDADES

Ao se posicionar contra regularização de quase 90% das pequenas propriedades rurais brasileiras que não atendem as exigências das áreas de preservação permanente, os ambientalistas estão fazendo o jogo dos ruralistas que tanto detestam.
Ou seja, com a exploração de sua propriedade inviabilizada por multas exorbitantes e obrigação de recompor 20% da área com mata nativa, o pequeno produtor não teria outra solução a não ser vender seu sítio ou sua chácara a um fazendeiro, o dito ruralista detestado pelo ambientalista.
Ou entregar a propriedade ao Governo, para se livrar da pesada multa. Aí daria na mesma, pois a área seria doada a produtores rurais sem terra, que enfrentariam o mesmo problema. O substitutivo apresentado pelo relator Aldo Rebelo ao projeto de atualização do Código Florestal Brasileiro trata desse problema com maestria ao propor a isenção de áreas de proteção permanentes em propriedades com até quatro módulos de produção e em alguns casos a sobreposição com matas ciliares.
Mas os ambientalistas são contra. Como são contra a redução dos 100 metros da área de preservação ambiental em torno de açudes preventivos e reservatório de hidrelétricas, construídos de forma artificial e, portanto, agressores da natureza.
Ao se manifestarem contrário a redução dessa área para 30 ou 40 metros, inviabilizam a tão sonhada exploração da indústria do turismo em torno das represas Jurumirim e Chavantes, que banham vários municípios situados no Vale do Paranapanema. Xô Marina!

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