sexta-feira, 18 de março de 2011

AMBIENTALISTA DENUNCIA CRIME AMBIENTAL EM FARTURA COM CONIVÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA


Lixão está sendo criado em área de várzea do Ribeirão Fartura

Segundo o ambientalista Adilson Benato, dirigente do Partido Verde em Fartura, é um descaso muito grande o que a Coordenadoria do Meio Ambiente com as árvores das calçadas ao podá-las de forma drástica, deixando apenas troncos e galhos sem folhas, muitas vezes condenando a brota e até mesmo a própria árvore.
Uma poda radicalmente contrária à recomendação do Projeto Ambiental Estratégico Município Verde Azul de se estimular a ampliação das copas para fazer sombra. Ainda conforme Benato, estão autorizando a erradicação de árvores sadias sem se exigir que outras sejam plantadas como compensação.
Esse assunto, aliás, tem sido debatido à exaustão pelos vereadores. Na sessão desta semana, por exemplo, foi discutido o depósito irregular e entulho e galhos numa área de várzea atrás do Distrito Industrial e Comercial, outra denúncia apresentada por Adilson Benato, com agravante de que os galhos estão sendo queimados.
Aliás, na sessão legislativa foi aprovado projeto do prefeito Paulo Amamura proibindo essa prática em quintais, inclusive com previsão de multa para os infratores. O ambientalista aponta ainda que restos miúdos de podas e folhas varridas por garis e ensacadas por donas de casa estão sendo enterrados no Aterro Sanitário com sacos e tudo, em vez de serem transformados em terra vegetal ou adubo orgânico, como recomendado, através do sistema de compostagem.
Adilson lembra ainda que enquanto muitos lutam para salvar uma nascente, a Coordenadoria do Meio Ambiente age de forma contrária. “É uma vergonha, um crime o que estão fazendo com o nosso meio ambiente”, desabafa o ambientalista, lembrando que gente competente a Prefeitura tem, mas falta comando. Talvez seja por isso que Fartura perdeu o Selo de Município Verde Azul.

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