quarta-feira, 28 de julho de 2010

GENÉRICOS: CAI A MÁSCARA DO CANDIDATO QUE MENTE

Essa é digna de sair no site tucano Gente que Mente: depois de passar anos e anos se vangloriando de ser o criador da lei dos medicamentos genéricos, o candidato presidencial demo-tucano José Serra admitiu que não é o pai da idéia, no máximo o padrasto da iniciativa.
A máscara da mentira de perna curta caiu durante um evento eleitoral em Palmas, Tocantins, organizado pela senadora Kátia Abreu, do DEM, que defende abertamente a continuidade do desmatamento no serrado e das bordas da floresta amazônica para a expansão do agronegócio neoliberal e insustentável ambientalmente.
“Não fui eu quem inventei genérico. Os genéricos, já existia a ideia. Eu nem sabia quando eu assumi o Ministério”, afirmou o ex-ministro da Saúde no governo de Fernando Henrique Cardoso, admitindo que também não é o pai do programa de combate à Aids em vigor no país. “Eu toquei o programa da Aids para acontecer na prática, mas não foi ideia minha”.
O site oficial do PSDB vinha sustentando que além de criar a lei dos genéricos, Serra pretendia turbinar esse tipo de medicamento caso seja eleito presidente. O fato é que o uso de medicamentos genéricos pegou, se popularizou e é o carro chefe do programa Farmácia Popular instituído pelo Governo Petista do Presidente Lula, que vende remédios a preços subsidiados.
Mas a paternidade da lei dos genéricos está sendo creditada ao ex-ministro Jamil Haddad, que dirigia a área da Saúde no governo do ex-presidente Itamar Franco, que, mineiramente, começou a desmascarar Serra ao postar no Twitter a seguinte mensagem: “presidenciáveis discutindo genéricos me trazem saudades de Jamil Haddad, amigo e guerreiro que criou o Decreto 793, em 5/04/93”.
Quem primeiro creditou a paternidade dos genéricos ao médico Jamil Haddad foi a candidata petista Dilma Rousseff. A candidata verde Marina Silva lembrou que o primeiro projeto de lei sobre o assunto foi apresentado em 1991 pelo então deputado federal Eduardo Jorge, que era do PT e agora está no PV.
Então, Serra tem sim sua participação na popularização dos remédios genéricos, assim com os ministros que o sucederam, mas não é o pai da criança! Com certeza outras máscaras vão cair na seqüência da campanha.

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