quarta-feira, 7 de julho de 2010

DEBATE SOBRE PEDÁGIOS MARCA INÍCIO DA CAMPANHA PELO GOVERNO DO ESTADO

A alto custo dos pedágios nas estradas paulistas deu o tom ao primeiro dia de campanha oficial de três dos cinco candidatos ao Governo do Estado. Até mesmo o ex-governador Geraldo Alckmin, do PSDB, que conduziu o processo de privatização das rodovias quando era vice-governador, prometeu rever o valor cobrado em algumas praças se foi eleito.
Foi durante uma caminhada pelo centro da cidade de Campinas. “Há alguns casos em que a população acaba pagando mais, mesmo. Alguns pontos precisam ser revistos, como Jaguariúna e Indaiatuba”, admitiu Alckmin. A observação causou desconforto no PSDB, pois o assunto só interessa à oposição, no entender do staff demo-tucano.
Outro ponto enfocado por Alckmin foi a implantação de escolas técnicas do ensino médio em todo o Estado. A candidato demo-tucano ainda prometeu acabar com a guarda de presos em delegacias.

A cidade de Osasco foi o local por onde o senador Aloizio Mercadante (PT) iniciou sua campanha ao Governo do Estado. Ele pediu à população uma chance para poder mudar São Paulo, assim como Lula fez com o Brasil.
Como candidato mais forte da oposição, o petista vai explorar a taxa dos pedágios. Aliás, já começou. “É importante baixar os custos dos pedágios para aumentar os investimentos. Vamos usar tecnologias mais modernas a favor do usuário e fazer o motorista pagar pelo quilômetro efetivamente usado”, prometeu Mercadante, lembrando que as tarifas cobras nas estradas federais são bem mais baratas do as paulistas.
“Eu sou o caminho, Alckmin é o pedágio”, ironizou Mercadante. Linhas de trens metropolitanos com qualidade de metrô e criação de um batalhão especial da Polícia Militar para cuidar da segurança nas escolas foram outros pontos abordados pelo candidato petista.Até mesmo o empresário Paulo Skaf, candidato pelo PPS, criticou o alto custo dos pedágios paulistas Segundo o empresário-socialista que iniciou a campanha com um corpo a corpo no centro de São Paulo, o que se cobra é um roubo. Segundo Skaf, é preciso novas soluções para os velhos problemas nas áreas de saúde, educação e segurança.

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