GESTÃO – Definir em orçamento um repasse anual para os pequenos e médios municípios poderem investir em infraestrutura ou em outra área que se fizer necessária. Por exemplo, um município de até cinco mil habitantes, teria R$ 300 mil para investimentos num ano, R$ 330 mil em outro, etc... Um município de até 10 mil habitantes teria R$ 500 mil e assim por diante... Esse coeficiente seria definido de acordo com os recursos disponíveis.
Com isso ficaria mais fácil colocar em prática a Lei das Diretrizes Orçamentárias, sem a necessidade de emendas parlamentares, que, continuariam sendo bem vistas, apesar de sua prática politiqueira.
AGRICULTURA – Os pequenos agricultores ainda encontram dificuldade na aprovação e liberação de financiamentos do Pronaf, porque os técnicos da Cati não sem empenham muito nessa assessoria.
Uma das soluções seria transformar o Fundo Estadual da Agricultura e Pecuária (Feap) numa espécie de Pronaf estadual. Com isso a atuação da Cati ficaria mais forte e o dinheiro chegaria com mais facilidade ao agricultor familiar. O Feap, atualmente, financia mais o médio e grande agricultor.
SAÚDE – A maior reclamação é com os constantes e longos deslocamentos de pacientes para os centros mais avançados, como Botucatu, Jaú, Sorocaba e São Paulo.
Reivindicar um Hospital Regional de Clínicas agregado a uma Universidade Pública Regional é a solução ideal. Formaria profissionais, atenderia a clientela, forneceria residência médica e permitiria a realização de estudos e pesquisas.
Mas é improvável, pelo menos no único governo petista de quatro anos. A pedra, no entanto, pode ser lançada. Enquanto isso, poderia se fortalecer ambulatórios regionais de especialidades, aproveitando as cidades com hospitais – santas casas – melhores estruturados, como Fartura, Piraju, Taquarituba, etc, para ficar nas cidades pequenas da região Sudoeste. Avaré, Ourinhos, Itapeva já comportam algumas especialidades, é preciso reestruturá-las e fortalecê-las, pois o Estado já possui um programa nesse sentido.
SAUDE II – Desenvolvimento de um programa regional de combate, prevenção e tratamento de dependentes químicos. O álcool e o crack, principalmente, estão acabando com a nossa juventude. Um assunto para ser tratado em conjunto pelas áreas de segurança, saúde, educação e social. Aproveitar o programa federal recém-lançado.
EDUCAÇÃO – A criação de uma Universidade Pública Regional seria o ideal, mas a descentralização pode funcionar a contento, com cursos técnicos e profissionalizantes voltados às aptidões da região em cidades polos e classes específicas em algumas cidades, como o Estado já vem fazendo. Alardeou política e eleitoralmente, mas pouco fez efetivamente.
Ajuda de custo para o transporte de todos os professores e não de apenas alguns privilegiados, como acontece atualmente. Algumas diretorias de ensino pagam essa ajuda, outras não, essa é a reclamação de muitos professores. Vale-refeição decente para todos os servidores dessa área.
TRANSPORTES – Modernização das rodovias estaduais que cortam a região sem o expediente da privatização. Parte do dinheiro arrecadado com os pedágios é justamente para isso. É preciso ter vontade política e fazer valer a lei.
Dar mais facilidade para a criação de linhas intermunicipais circulares curtas e rápidas, para atender o trabalhador que se desloca para outra cidade. Ex: temos muitos professores de Fartura, que dão aulas em Taguaí, Taquarituba, Sarutaiá, Piraju, que não recebem ajuda-transporte. Muitas outras classes trabalhadoras seriam beneficiadas, com pelo menos uma linha na madrugada e outra no final da tarde, com trajetos curtos, para diminuir o tempo das viagens.
A idéia é criar centros de embarque e desembarque em cidades pólos. Essa iniciativa também vai incentivar a criação de empresas de transporte coletivo.
FUNCIONALISMO – Valorização do funcionalismo público, com melhores salários e melhores condições de trabalho, entre outras vantagens e direitos defendidos pelo Partido dos Trabalhadores.
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